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Biomecânica do Pilates na pelve.

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Conheça mais sobre a Biomecânica do Pilates na pelve.

No artigo abaixo vamos nos atentar para cada uma das alterações e falar um pouco da biomecânica do pilates na pelve e certamente da forma de trabalhar com o nosso paciente. Sempre lembrando que é necessário ter ademais , olho clínico pra fazer uma excelente avaliação postural no pilates.

Dores na região lombar?

As dores na região lombar são em geral a maior queixa dos pacientes que procuram o serviço de Pilates terapéutico e um dos pontos mais vistos no nosso curso de formação em pilates de Porto Alegre.

E essas dores eventualmente estão associadas a um desequilíbrio da biomecânica do pilates na pelve. Fraquezas e encurtamentos musculares desse complexo são encontrados sobretudo nesses casos, então para que possas tratar o cliente de forma correta, precisamos conhecer esse complexo e trabalhar na busca desse reequilíbrio.

Anatomia:

O complexo pélvico é composto portanto de 2 articulações, 4 grupamentos musculares e 1 músculo “coringa”.

Articulações:

– Coxo femural

– Lombosacra

Músculos:

– Abdominais

– Psoas Ilíaco

– Espinais lombares (paravertebrais)

– Pelve trocanterianos (glúteos e ísquios tibiais)

Músculo Coringa

– Transverso do abdomem

Biomecânica do pilates na pelve:

Os músculos dessa região trabalham em nível cruzado:

Espinais + psoas ilíaco = provocam a antiversão da pelve

Abdominais + pelve trocanterianos = provocam e retroversão da pelve

Movimentos do quadril e biomecânica da pelve

Em síntese podemos dizer que o equilíbrio entre esses músculos fazem com que a pelve se mantenha em posição neutra.

Avaliação do paciente através da biomecânica do pilates na pelve:

Ao avaliarmos nosso paciente, verificamos o posicionamento da sua pelve e já podemos nos direcionar para uma avaliação mais específica dos músculos envolvidos, para que possamos observar suas retrações e fraquezas.

Paciente em anteversão de pelve – por analogia significa uma fraqueza de abdominais e pelve trocanterianos e/ou tensão de paravertebrais e psoas ilíaco

Paciente em retroversão da pelve – por certo significa fraqueza de paravertebrais e psoas e/ou tensão de pelvetrocanterianos

A importância do músculo curinga:

Além desses grupamentos, o transverso do abdômem aparece nessa região como um músculo coringa, capaz de “conter” a região lombar, devido a um tensionamento lateral dos processos transversos da região lombar, permitindo portanto que os movimentos realizados pelo paciente não sobrecarreguem a região.

Geralmente nos pacientes com dor lombar esse grupamento se apresenta inativo ou fraco.

Como trabalhar com nosso paciente depois de analizar a biomecânica do pilates na pelve?

Após identificarmos os músculos acometidos, podemos traçar os objetivos dos nossos atendimentos, tais como:

– Alongamento de pelve trocanterianos

– Fortalecimento abdominal e do transverso

– Alongamentos dos ísquios

– Ativação do transverso

Agora portanto ficará ainda mais fácil escolher exercícios que irão tratar nosso paciente da forma adequada.

Bruna Mayer , fisioterapeuta e dona de estudio de pilates na Tijuca, RJ.

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